sábado, 13 de novembro de 2010

OH baby estou pegando fogo quando o vento trespassa de um leve sopro para o desmantelar das minhas estruturas

Sabes que não há boémia que nos satisfaça

Pois somos os amantes de nós mesmos

Cheios de desejo e loucura

Olhos ardentes e aquela indiferença decadente que nos trespassa

Amor não há companhia para mim

Gosto da minha companhia solitária

Gosto do meu drama inquieto

Gosto das minhas manias e meus egoísmo

Gosto como tudo é simples e tão complicado

Gosto de como sou livre assim

Sou esnobe, sou nojenta

Sabes que sou tudo e nada

Do que um dia imitarás

Eu sou a árvore, que balança devagar, com suas folhas inquietas

Eu sou o momento e do passado não me lembro, pois ele não existe

Existe eu, e tudo que eu sei do mundo, tudo a que sou indiferente e dou tanta importância, pois é meu mundo limitado e onde crio minha fantasia

As vezes não enxergo mais as lindas palavras românticas a sair da minha boca

A entrega cega

Eu vejo aquele jogo selvagem que já sonhei em momentos anteriores da minha existência

Eu não gosto da selvageria

Gosto de fingir que não gosto

Gosto de fingir que faz diferença

Gostava de brincar de inocência

Mas parece mais divertido brincar de ser eu mesma

Parece reconfortante pensar o tempo todo

Ser rejeitada todos os dias e recomeçar outra vez

E me motivar outra vez

Pelo que nunca

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