OH baby estou pegando fogo quando o vento trespassa de um leve sopro para o desmantelar das minhas estruturas
Sabes que não há boémia que nos satisfaça
Pois somos os amantes de nós mesmos
Cheios de desejo e loucura
Olhos ardentes e aquela indiferença decadente que nos trespassa
Amor não há companhia para mim
Gosto da minha companhia solitária
Gosto do meu drama inquieto
Gosto das minhas manias e meus egoísmo
Gosto como tudo é simples e tão complicado
Gosto de como sou livre assim
Sou esnobe, sou nojenta
Sabes que sou tudo e nada
Do que um dia imitarás
Eu sou a árvore, que balança devagar, com suas folhas inquietas
Eu sou o momento e do passado não me lembro, pois ele não existe
Existe eu, e tudo que eu sei do mundo, tudo a que sou indiferente e dou tanta importância, pois é meu mundo limitado e onde crio minha fantasia
As vezes não enxergo mais as lindas palavras românticas a sair da minha boca
A entrega cega
Eu vejo aquele jogo selvagem que já sonhei em momentos anteriores da minha existência
Eu não gosto da selvageria
Gosto de fingir que não gosto
Gosto de fingir que faz diferença
Gostava de brincar de inocência
Mas parece mais divertido brincar de ser eu mesma
Parece reconfortante pensar o tempo todo
Ser rejeitada todos os dias e recomeçar outra vez
E me motivar outra vez
Pelo que nunca
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