sábado, 30 de outubro de 2010

Jantar

Pudera eu seguir – te as escuras

E sentir tuas palavras emanarem o tímido sabor

Que sinto nos dias quentes

O teu cheiro de Europa, perdido nas boémias

Premissas nunca foram necessárias

E nunca precisaríamos de história. Nós, amantes da arte?

Nós, vermes que para terra hão de voltar

Com suas loucuras imaginadas

E palavras proibidas

Nossa piada particular

Sinto – me tão insegura, aqui nos meus próprios anseios

E milhares de vícios que não são meus

Porque eu sou o espírito da noite, rodeado de sonhos, ansiosos por dispersar – se

Eu, sou a estrutura imensurável de meus caminhos tortuosos

Eu não amo nem desamo

Admiro os milésimos de segundo, e a perfeição das sequência do mundo

Admiro os pequenos actos irreconhecíveis

E os prazeres dispersos

E a ânsia de terminar, o que nunca começou

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