terça-feira, 29 de junho de 2010
hoje fomos a Lisboa a sensação que tenho é sempre maravilhosa quando volto lá. Compramos roupas e andamos bue. Vimos gente bonita e isto é maravilhoso. Pode - se observar os costumes, as alegrias, as reacções das pessoas, a alegria e o esforço para ostentar qualquer coisa. Pessoas mal vestidas e bem vestidas. Grupos e isolados. Todos lá a andar, a ver aquele sol, a passar por aquelas lojas e valorizar aquelas ruas. Eu realmente gosto de Lisboa. Eu gosto da história deste lugar e gosto de estar aqui nesta fase da minha vida em que parece mais fácil ser eu mesma. Se o dia se repetisse, faria a mesma coisa, estaria nos mesmos lugares, observaria da mesma maneira as pessoas, comeria o que comi. Só não tenho certeza se tentaria de novo fazer um xá que queimou um pouco a minha perna ( sou estúpida as vezes e faço o que está obvio que não vai dar certo). Mas é assim que se aprende, acreditando quando ninguem acredita só você, relevando as imbecilidades e reconhecendo as oportunidades. A vida é poesia, é nada mais que estar na sala assistindo futebol, é completamente diferente disto.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
uma coisa que aprendi no YOGA é que não basta fazer exercício, deve - se sentir cada parte do corpo que se está a trabalhar. Ultimamente tenho tentado fazer corrida, como fiz hoje, infelizmente acho que não vou fazer amanhã, porque meu corpo tá meio exausto, precisa descansar. Ou talvez eu faça, não sei. Mas na corrida eu tento sentir o meu corpo sendo todo trabalhado, sinto minhas pernas, minha cintura, meus braços, é muito bom sentir a evolução do meu corpo. Hoje em complemento liguei a tevê e vi o Criss Angels a fazer uma digamos, aventura, que consistia em prender uns ganchos no próprio corpo e ser levantado através destes ganchos por um helicóptero, puxando sua pele, seu músculo, e claro a sangrar. Ele chegou a gritar de dor. Mas ao fim explicou o significado disto, viver para ele é aprender a suportar as dores. Isto é uma lição para mim. Exercício físico é aprender a aguentar a dor, até superá - la e aumentar a intensidade. E não só, a vida é isto, aprender a aguentar as dores com coragem e pensando sempre no melhor e na superação. Sei que não é fácil, mas é uma filosofia de vida que tornaria ou pode tornar tudo mais fácil,
sábado, 19 de junho de 2010
Nem sei que dia é hoje. Ontem escrevi no meu black note, mas nem coloquei data. Meus pensamentos deveriam realmente estar mais bem organizados, mas é demasiado difícil. Acabei de ler algumas páginas do assunto de geografia que dei este ano. Já me fartei, pretendo continuar amanhã. Eu não nasci para ler quinhentas milhões de vezes a urbanização de Portugal e sua dificuldade de estar ao nível da Europa. Confesso que parei umas duas vezes para ouvir música no meio da concentração, sendo que uma delas levantei para dançar enquanto me olhava no espelho. è exatamente por isso que devo fazer controle de calorias. Ou tenho ataque de histeria ou crise de depressão. Isto parece um comentário fútil, eu sei, não costumo escrever banalidades por aqui, mas escrevi hoje, pronto, a falta de alguém para desabafar as crises do dia me leva a esses disparates. (Não que eu preferisse um chato e faladeiro ser humano para desabafar). Guardo minhas necessidades de companhias para fins mais úteis, como sair para andar, e não para usá - las como vàlvula de escape. Eu andei pensando sobre o convívio com o ser humano. Se você é muito simpático, pode fazer muito amigos, mas também pode sussitar inveja de pessoas normalmente queridas. Pessoas as quais poderia até ter afinidade, mas pela sua demasiada simpatia causa inveja. Também ao mesmo tempo fica rodeado de pessoas que que gostam da sua simpatia, e não de você, o que não te faz alguém mais interessante, pois se passa um dia em casa sem procurar ninguém, ou vários dias, ninguém vai te procurar. Eu sou um caso em que é um desperdício de tempo procurar os outros. Vamos a este caso, o anti - social. Se não é muito dado, também não incomoda muita gente, ao mesmo tempo que não faz tantos aparente amigos, mas pode ter certeza que os amigos que faz não o estarão sempre procurando porque na maioria são pessoas muito calmas e recatadas. Talvez inseguras ao extremo, ou talvez seguras demais, ao ponto de não quererem procurar necessariamente ninguém. De repente é mesmo isso, os muito simpáticos é que são inseguros demais e não conseguem viver sem um minuto de companhia. è cada um se adapta às necessidades. Eu sou uma observadora, e me enquadro no meio termo, talvez porque eu ainda não tenha formado minha personalidade por completo, o que não seiq uando acontecerá, já que estou no meio a muito. Ai, pausa pra respirar, tenho vontade de falar muito, tanto que me perco nas minhas palavras e meus pensamantos se embaralham, formando novos pensamentos que me impossibilitam de fazer algo por muito tempo. Mantenho - me irriquieta, falsa aparência de calma, talvez uma farsa que tenha montado pela minha calma extrema e capacidade de raciocínio lógico que ne eu mesma sei que existe. Ser eu é difícil. Ao mesmo tempo que é a coisa mais fácil do mundo. Minha mente deve ser o brinquedinho de Deus. Ah, já chega, dei uma pausa muito grande para escrever esta última frase, o que significa que esta atividade já se tornou demasiado longa, e eu não sei porque parece tão necessário repetir demasiado tantas vezes. Como eu perco o meu tempo!
terça-feira, 15 de junho de 2010
já faz algum tempo que não faço postagens por aqui. Sinceramente é uma seca digitar meus pensamentos e sentimentos, mas também é uma seca estar a olhar para as paredes do meu quarto em demaseio, ou mesmo para as folhas contínuas do caderno. Olhar para o ecrã pode ser a coisa mais libertadora desta momento. Não é nada confortavel o silêncio quando se está com outras pessoas. Qualquer reacção minha pode ser percebida, e eu não gosto de ter as atenções voltadas para mim. Gosto de observar, mas não de ser observada. Fazer o que, é o meu feitio. Nâo é que só queira a companhia de outras pessoas nos bons momentos, principalmente relacionado à aqueles que quero bem, não me importo que estejam mal, mas me importo de sentir a frieza do momento como se estivesse sozinha, estando na verdade com eles. É difícil de explicar talvez, como tudo aquilo que sinto. Também não sei dizer se aprecio realmente a solidão, e poucas companhias, se invade - me um sentimento de inércia ou se é apenas a realização do meu eu, mas sei que sou suficientemente capaz de entender que não há do que se queixar, e, a falta de palavras só pode muitas vezes ser traduzida como momento de espera e paciência
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