domingo, 21 de agosto de 2011

Ka - destiny

As conquistas serão lentamente alcançadas
A vida é um processo de construção e criação
Ás vezes abate - me uma insegurança
e desconheço o solitário caminho por onde atravesso
mas sei que não posso lutar contra a maré
e o destino que tudo me tira, tudo me devolve
as respostas são incertas
eu sou um protótipo limitado deste universo
mas o jogo continua
os dias se renovam e meu eu consciente ganha forma do instável e obscuro
mundo das ilusões
que seja eterno enquanto dure
que as cores se misturem, em uníssono um coro sublime se vislumbre
da arte que habita minha alma
dos sonhos que coordenam meus pensamentos

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Exames

Tive 13 em geografia, e 12 em português. Passei, mas as notas ainda estão uma porcaria. Um lixo mesmo. Eu estudei muito. Eu lutei para estudar muito. Fuck it. Ganda merda. Eu não gosto de estudar , e sou super desconcentrada. Tenho que repetir a mesma informação milhares de vezes à minha cabeça.
Eu não tenho condições de entrar pra faculdade assim sabes. Eu sinto que não. Mas a brincadeira com a minha mãe não poderia durar para sempre pois não?
Um dia a realidade iria bater na minha porta e me dizer, tens de melhorar isso!
Mas não sei. Sei que ver todas as pessoas com quem convivo sumirem, viajarem, não ligarem, é angustiante.
Prefito me apagar no meu mundo de Tim Burton e esquecer do resto. Nas minhas poesias de menina, nos meus sonhos bobos, nas minhas histórias loucas e invenções
"I have a dream to help me thought" Sim, eu estou a ouvir Mamma mia, I have a dream! Me sinto melhor agora, não tão esquecida. Ela acredita no anjo. Eu acredito em Deus. Sei lá, as coisas parecem confusas, mas eu preciso acreditar, e preciso estudar.
Minhas opções, se eu não passar para faculdade, são provavelmente ficar mais um ano a estudar, mat. aplicada a ciencias sociais, penso eu.
Chega de pensar nisso! Mammae mia!
Eu também só quero ser feliz

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quem nos controla?

Quem limita minha mente, e faz passar o tempo tão rápido, sem que eu perceba se assimilei realmente aquilo que estou a repetir incesantemente, tentando fixar em minha mente?
As horas passam tão rápido, e quando vejo já tenho dores de cabeça, já não consigo estudar, já vou dormir, e passou o tempo, e eu cansei, e isso não é possível, é estraho, tão estranho como tudo, como o equilíbrio que me mantém dia - a dia. Quem acredita nessa brincadeira? Eu. Que PRECISO ASSIMILAR a matéria, tenho todas as condições para isso, perciso acreditar que até o exame vou estar preparada, mesmo que isso dependa de qualquer luz transcedental que eu não entendo. Como não entendo as energias do mundo e porque certas coisas são como cada qual, mas aqui vou eu, assim mesmo e sem mais porques, apenas com a noção que a costa portuguesa é rice em pescado, eu moro próximo ao rio tejo, Portugal entrou para UE em 1986, e minha barriga está cheia de caracois e vou dormir porque preciso acordar amanhã e adeus

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Férias tensas

Tenho 16 anos e minha média é 16. Quem foi a criatura que resolveu brincar com meu destino?
Se passar nos exames posso entrar pra facul. Sera isso possivel? Não sei. Quanto mais as coisas parecem as mesmas, mais mudam. Sobrevivi a esse ano nem sei como. Com crises, medos, inseguranças, isolamentos, momentos comicos e talz. Ao menos ainda sou a mesme esquisita, meio anti - social, que adora os goticos, que adora escrever, que é super ultra dispersa, tem incriveis rompantes de coragem e ninguem entende, adora nirvana, metallica e agora e viciada em skins e 30 seconds to Mars yeeees
E que permaneçam as manias que são tudo o que tenho, e são a melhor forma de me sentir segura, essa incrivel necessidade me persegue. Sou escoteira sou sou rockeira? Sei la. Ainda tenho incríveis medos, nervosos, vontade de seguir em frente sem saber porque. Ainda quero viver dos sonhos, e acredito em qualquer coisa transcendental. Ainda sou um bebê, preguiçosa e mole. E vou dormir adeus hells bells

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Às vezes me fecho no meu mundo. É assim que encontro a pessoa despida que existe em mim. Que ninguém quer ver. Ninguém tem paciência de ver. Só as vezes. Mas eu a quero ver o tempo todo. É um vício, sabes? Podemos nos viciar em coisas simples e normais. Ou podemos nos viciar em nosso mundo privado. Todo vício tem resultados, não difere muita coisa. Eu sou a garota que estou sempre lá, mas nem sempre estou. Às vezes é o espectro de mim. Quem vai me ver, quando eu me perder?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tão eu

Eu sei que errei mais uma vez. Várias vezes em meio a vários acertos. Eu erro e acerto, acerto e erro. Mas é isso aí. Só pode ser assim. Eu não tenho intenção em ser popular. Quando estou no meio de um grupo quase posso sair de dentro de mim e entender tudo o que se passa ao redor. Quase é palpável. Sei quem me observa, sei quem finge, sei quem fala de mim. Acredito na minha força, mas no meio do jogo ela se perde por inúmeras vezes e eu me desestabilizo. Não que isto tenha ocorrido desta vez. Mas quando começo a sentir até onde vou ou posso ir, o tempo passa depressa demais. Eu não tive tempo de ser por completo uma coisa nem outra. Eu não quero ser popular porque eu quero ser eu. As vezes estou no meio das pessoas e não me sinto, ou o eu interior reclama por atenção e me incomoda. Hoje quando recebi minha nota de psicologia quis mantê – la só para mim. Acho que a quis resguardar da inveja. Da falsidade, do rebaixamento , porque ela é mais. Ela era conquista pessoal e eles não são nada. São colegas, outros que passam mais uma vez pela minha vida e que percebo perfeitamente. Não sei, não sei realmente quando sou inocente.( NA verdade sei) Às vezes falo coisas estúpidas e nem sei porque. Uma necessidade incrível de falar. Não que eu realmente quisesse dizer aquilo. Não que eu realmente pensasse daquela maneira. Deixa estar. Eu sei que estou no caminho. Eu tenho a força. Falta controlar. Nem muito forte, nem muito fraca. Um jogo puro e simplesmente. Talvez eu até me canse dele e comece a fazer batota só porque era mais engraçado. Tanto faz. O fim justifica os meios. Nem sempre baby, nem sempre.

sábado, 13 de novembro de 2010

OH baby estou pegando fogo quando o vento trespassa de um leve sopro para o desmantelar das minhas estruturas

Sabes que não há boémia que nos satisfaça

Pois somos os amantes de nós mesmos

Cheios de desejo e loucura

Olhos ardentes e aquela indiferença decadente que nos trespassa

Amor não há companhia para mim

Gosto da minha companhia solitária

Gosto do meu drama inquieto

Gosto das minhas manias e meus egoísmo

Gosto como tudo é simples e tão complicado

Gosto de como sou livre assim

Sou esnobe, sou nojenta

Sabes que sou tudo e nada

Do que um dia imitarás

Eu sou a árvore, que balança devagar, com suas folhas inquietas

Eu sou o momento e do passado não me lembro, pois ele não existe

Existe eu, e tudo que eu sei do mundo, tudo a que sou indiferente e dou tanta importância, pois é meu mundo limitado e onde crio minha fantasia

As vezes não enxergo mais as lindas palavras românticas a sair da minha boca

A entrega cega

Eu vejo aquele jogo selvagem que já sonhei em momentos anteriores da minha existência

Eu não gosto da selvageria

Gosto de fingir que não gosto

Gosto de fingir que faz diferença

Gostava de brincar de inocência

Mas parece mais divertido brincar de ser eu mesma

Parece reconfortante pensar o tempo todo

Ser rejeitada todos os dias e recomeçar outra vez

E me motivar outra vez

Pelo que nunca