sou uma vastidão
que escorre sem razão
pelas brechas desse mundo
minha simples vocação
desmembrar meu limite
me infiltrar em toda obscuridão
nessa corrida sem fim pela alma
nesse vai e vem desigual sem pena
qual o limite
a que nse espalham meus fragmentos
que ecoa meu existencialismo
tanto amor solidificado
nessa pedra que é o coração
que nunca para de pulsar
apenas para auto - destruição
qual é a jornada desse drama
qual é a ironia para tal melancolia
nunca fará sentido
sábado, 24 de janeiro de 2009
nada de novo
eu andei por essas ruas
no fundo sei onde isso vai dar
quantas vezes tenho que voltar
e tentar do mesmo exato lugar
não que haja algum pesar
não sei do depois daqui
posso até me decepcionar
ai, essa mente que tanto se recusa a continuar!
no fundo sei onde isso vai dar
quantas vezes tenho que voltar
e tentar do mesmo exato lugar
não que haja algum pesar
não sei do depois daqui
posso até me decepcionar
ai, essa mente que tanto se recusa a continuar!
deja vu
eu não preciso do amanhã
pra acreditar em mim
não preciso viver
pra saber como é a dor
não preciso morrer
pra saber que compensa
nem descobrir a felicidade
pra escolher seguir em frente
não preciso perder aguém
pra saber o quanto o amo intensamente
não preciso esperar
pra saber o quanto ainda vou mudar
não preciso conviver com alguém
pra saber o quanto se tornaria essencial
pra acreditar em mim
não preciso viver
pra saber como é a dor
não preciso morrer
pra saber que compensa
nem descobrir a felicidade
pra escolher seguir em frente
não preciso perder aguém
pra saber o quanto o amo intensamente
não preciso esperar
pra saber o quanto ainda vou mudar
não preciso conviver com alguém
pra saber o quanto se tornaria essencial
nada no seu lugar
o que queres tu saber
desse coração repartido?
dessa alma sem rumo
desse centro de pensamentos irriquietos
o que queres intrigar
meu amor, meu ódio
tudo é energia que vira poesia
meu eu embaralhado
o que queres encontrar
minha animação resguardada
minha tristeza incansável
minha memória pertubadora?
desse coração repartido?
dessa alma sem rumo
desse centro de pensamentos irriquietos
o que queres intrigar
meu amor, meu ódio
tudo é energia que vira poesia
meu eu embaralhado
o que queres encontrar
minha animação resguardada
minha tristeza incansável
minha memória pertubadora?
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