quinta-feira, 16 de abril de 2009

Faz tanto tempo que não faço postagens, já estava sentindo falta. É incrível como o tempo passa o mais breve que seja, e quando releio o que escrevo me parece inúltil, ultrapassado. Os pensamentos mudam, tanta coisa muda, alguns dias me desespero, outro me torno confiante, uns dias tudo parece clichê, e pra mim mesma pareço um nada. Sei lá. Me pertubo tanto com essas inconstâncias, e de repente tudo que eu tenho pode desmoronar, e pode nada fazer sentido. Mas tanto faz. Acho que não me arrependo de nada. Embora nunca estarei satisfeita. (Nada de novo). Hoje tô meio irritada. Como se eu já não conhecesse o ser humano.Fui inventar de entregar umas poesias ao meu professor de literatura, e isso já deve fazer mais de um mês. E ele nem leu. Enquanto de outros ele ja leu várias, E por que? Porque não sou babona de professor? Porque minhas notas são comuns? Whatever, foda - se. Eu não preciso que ninguém valorize. Nem comente, nem elogie. E hoje eu sei disso. Eu escrevo porque amo isso, não porque to querendo aparecer. Eu não preciso disso, nem de aceitação, nem de popularidade, nem de ser rodeada por gente. Eu faço o que gosto, e hoje me sinto tão bem assim. Eu tenho necessidade de seguir meu caminho, seja lá pra onde der. Chega de me enganar. Essa vida é uma puta muitas vezes. Mas quem liga? É assim que dar mais prazer de sair por cima não é assim? Tanto faz. O que eu gosto mesmo é de me divertir com as minhas merdas. É fazer das coisas mais banais uma polêmica. É viajar na minhas utopias, sonhar nesse mundo paralelo que posso criar, tornando tudo tão atrativo...É esse texto tá uma merda. Tudo é uma merda. E daí? Eu gosto assim

sábado, 24 de janeiro de 2009

qual o limite?

sou uma vastidão
que escorre sem razão
pelas brechas desse mundo
minha simples vocação
desmembrar meu limite
me infiltrar em toda obscuridão
nessa corrida sem fim pela alma
nesse vai e vem desigual sem pena
qual o limite
a que nse espalham meus fragmentos
que ecoa meu existencialismo
tanto amor solidificado
nessa pedra que é o coração
que nunca para de pulsar
apenas para auto - destruição
qual é a jornada desse drama
qual é a ironia para tal melancolia
nunca fará sentido

nada de novo

eu andei por essas ruas
no fundo sei onde isso vai dar
quantas vezes tenho que voltar
e tentar do mesmo exato lugar
não que haja algum pesar
não sei do depois daqui
posso até me decepcionar
ai, essa mente que tanto se recusa a continuar!

deja vu

eu não preciso do amanhã
pra acreditar em mim
não preciso viver
pra saber como é a dor
não preciso morrer
pra saber que compensa
nem descobrir a felicidade
pra escolher seguir em frente
não preciso perder aguém
pra saber o quanto o amo intensamente
não preciso esperar
pra saber o quanto ainda vou mudar
não preciso conviver com alguém
pra saber o quanto se tornaria essencial

nada no seu lugar

o que queres tu saber
desse coração repartido?
dessa alma sem rumo
desse centro de pensamentos irriquietos

o que queres intrigar
meu amor, meu ódio
tudo é energia que vira poesia
meu eu embaralhado

o que queres encontrar
minha animação resguardada
minha tristeza incansável
minha memória pertubadora?